sexta-feira, julho 06, 2007

Vinho e mercado

O jornal Público de ontem trazia, na penúltima página, um artigo intitulado “Reformar o sector vitivinícola da EU, assinado pela Comissária da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. O artigo é um hino à burocracia e ao gasto de dinheiro extorquido aos impostados.

O problema do vinho traduz-se desta forma: Porque existe um lago de vinho, a EU: permite a adição de açúcar, dá ajudas ao uso de mosto, gasta mais de 500 milhões de euros por ano só com a eliminação de vinho.

Por que é que a EU não deixa funcionar o mercado?
Quem quiser produzir produz. Quem produzir de acordo com as necessidades do mercado vende, quem não o fizer… fecha e ponto.

Por que é que os impostados europeus têm de suportar as más decisões de gestão de quem produz vinho que ninguém quer?

Neste postal e neste também já escrevemos sobre a metodologia do governo australiano para o vinho… não tem, quem produz vinho fá-lo por sua conta e risco, como mais uma actividade económica, com atenção, carradas de atenção, ao mercado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aliás, o país mais eficientes em termos agrícolas é a Nova Zelândia. Esta eficiência deveu-se ao facto, de que na década de 80-90, o governo decidiu cortar todos os apoios à agricultura e esta é agora totalmente financiada por capitais privados. Após uma época de reestruturação, a Nova-Zelândia surgiu como o maior potentado agrícola do Mundo. Um país com menos de metade da população portuguesa e com metade do país constituido por sistemas montanhosos.