segunda-feira, maio 26, 2008

Bater no fundo (parte II)

Continuado daqui.
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“Não temos vantagem competitiva em nenhum dos segmentos de clientes/produtos e serviços!"
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Perante esta situação, e perante o panorama de se enfrentarem concorrentes dotados de mais recursos, com acesso a mais capital, tecnologia, R&D, talentos ... parece ser um desafio intransponível.
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Uma alternativa possível pode ser:
  • quem não é cliente do sector? Quem não é actualmente consumidor? Porquê?
  • quem são os concorrentes mais bem sucedidos? De entre estes identificar os que praticam preços-premium e os que são líderes do preço-baixo.

Para os que praticam preços-premium, será que têm clientes overshot? Clientes que se contentavam com muito menos e são obrigados a pagar o preço da companhia aérea de bandeira, quando apenas queriam uma low-cost? Se sim, há uma oportunidade que não costuma falhar que pode ser agarrada.

Clientes-premium têm uma margem interessante. Clientes overshot não são tão interessantes, para serem bem servidos, precisam de um outro modelo de negócio.

Para os que dominam o mercado praticando preços-baixos, será que têm clientes undershot? Quem serve clientes do preço-baixo e é bom nisso, não tem um modelo adequado para servir clientes que querem um serviço à medida. Se sim, há uma oportunidade que não costuma falhar que pode ser agarrada.

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