terça-feira, abril 21, 2009

Proposta de valor em tempos de crise (parte I)

Aranha, acerca das propostas de valor em tempos de crise, e acerca da existência ou não de espaço para a proposta de valor da intimidade com o cliente este pormenor:
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"When sales start to decline, companies shouldn’t panic and alter a brand’s fundamental proposition or positioning. For instance, marketers catering to middle- or upper-income consumers in the pained-but-patient segment may be tempted to move down-market. This could confuse and alienate loyal customers; it could also provoke stiff resistance from competitors whose operations are geared to a low-cost strategy and who have intimate knowledge of cost-conscious customers. Marketers that drift away from their established base may attract some new customers in the near term but find themselves in a weaker position when the recession ends. Their best course is to stabilize the brand. Even cash-poor firms would be wise to commit a substantial portion of their marketing resources to reinforcing the core brand proposition. Reminding consumers of how the brand matters can add to the cushion provided by previous investments in building the brand and customer satisfaction."
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Trecho retirado de "How to Market in a Downturn" de John Quelch e Katherine Jocz no número de Abril da Harvard Business Review.

1 comentário:

lookingforjohn disse...

sim sim... já tinha lido e, claro, é a corrente da estabilização e reforço a pensar no pós-crise, em detrimento da simples mudança impulsiva.

No caso, creio que isso valerá para qualquer das propostas de valor. O plano de repensar, enxugar, reforçar onde é preciso para sair mais apetrechado, e também o cuidado de não deixar de estar presente no mercado (em termos de comunicação) são necessários para a "sobrevivência" em tempos de crise - entendendo-se sobrevivência, eventualmente, como um estado de maior força do que antes (da crise).

Um exemplo leve, mas... Ontem, num noticiário qualquer, um empresário de venda de automóveis usados, que vendia gama alta e média-alta e que em 2009 ainda não vendeu nenhuma unidade, era apresentado como exemplo dos efeitos da crise, aso aso. Um dos factos era: na aflição, tentou vender carros mais baratos (mostraram imagens duns modelos daqueles mesmo minis, tipo CitroenC1 ou Peugeot107), mas nem assim, não resultou, não vendeu um único e vai ter que fechar portas um dia destes.

P.S.: ontem, Pros e Contras, um surrealismo, viu? Estamos mesmo entregues à bicharada!... É que nem dá para descrever tal coisa... não há exemplo que seja elucidativo, tamanha e tão emaranhada é a insanidade!...