segunda-feira, setembro 21, 2009

O negócio do preço não é para quem quer, é para quem pode.

Não conheço este caso em concreto "Têxtil de Guimarães Supercamiseiros pede insolvência".
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Não sei se há algo de anormal por detrás desta ocorrência.
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No entanto, gostaria de usar estas palavras:
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"É uma empresa que pôs sempre as trabalhadoras a fazer horas extraordinárias, que tinha encomendas e matéria-prima e, mesmo assim, ficou a dever dois meses de salário às funcionárias e não lhes pagou nem um cêntimo das horas extra”, referiu Adão Mendes, coordenador da União de Sindicatos de Braga.
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“Nunca nos faltou trabalho e, este Verão, adiámos as férias para Setembro para poder terminar algumas encomendas na data prevista”, explicou Esmeralda Martins, funcionária da Supercamiseiros."
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Quando oiço, ou leio estes discursos, e admitindo que não há nada de ilegal por detrás destes acontecimentos, lembro-me sempre das empresas que não têm contabilidade analítica e que, por isso, perdem dinheiro com cada encomenda que produzem. Assim, quanto mais produzem, mais se enterram.
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Repito: O negócio do preço não é para quem quer, é para quem pode.

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