segunda-feira, junho 07, 2010

O choque chinês num país de moeda forte (parte V)

Continuado daqui: Parte I, Parte II, Parte III e Parte IV.
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"U.S. firms respond to the pressures of international trade by altering their product mix
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We focus on US trade with low-wage countries.
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Given their high relative wages, it is virtually impossible for U.S. firms to earn profits producing labor-intensive goods.
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labor-intensive plants are relatively more susceptible to low-wage country imports than are capital- and skill-intensive plants in the same industry. As a result, within-industries, activity should shift towards relatively capital- and skill-intensive plants. (Moi ici: Basta recordar o exemplo da Tema Home para ver a quantidade de novas funções na empresa parte I e parte II)
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We find evidence of reallocation in three dimensions. At the industry level, exposure to low-wage country imports is negatively associated with plant survival and employment growth.(Moi ici: Coincide com o exemplo do calçado português) Within industries, the higher the industry’s exposure to low-wage country imports, the bigger is the relative performance difference between capital- and labor-intensive plants. (Moi ici: empresas que sobrevivem como subcontratadas no quadrante A e empresas no quadrante D) Finally, there is a positive association between exposure to low-wage country imports and industry switching. Plants that switch industries shift into industries with less exposure to low-wage country imports and greater capital- and skill-intensity than the industries left behind. Together, these results support the view that U.S. manufacturing is moving away from comparative-disadvantage activities and towards comparative advantage industries via exit, growth and industry switching. (Moi ici: este abandono, sem explorar as oportunidades de negócio no sector, como tão bem explica Suzanne Berger, não há sectores obsoletos há é estratégias obsoletas, depois gera situações que levam ao descrédito das marcas, por exemplo aqui a propósito de "The triple-A Supply Chain”, da autoria de Hau L. Lee, publicado pela Harvard Business Review em Outubro de 2004, sob o subtítulo “The perils of efficiency”.
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Por tudo isto que escrevi nesta série e por muito mais que tenho escrito neste blogue, não posso deixar de pensar que há sempre uma solução, há sempre uma alternativa, há sempre forma de fugir ao insucesso, pode é não estar à vista de forma clara. Não podemos é querer combater no terreno que dá vantagem ao concorrente, nem podemos colocar o poder de resolver o problema no exterior.

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