sexta-feira, maio 11, 2012

Tem alguma pista sobre quem devem ser?

A leitura deste artigo "Memory as a Consumer Durable" fez-me recordar o capítulo 35 de "Thinking, Fast and Slow" de Daniel Kahneman e a sua secção "Experience and Memory".
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A memória é uma coisa pessoal, interior... tal como a experiência de cada um. Por que é que as empresas não se concentram na oferta de experiências?
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"value resides, not in an object, a product, or a possession but rather, in the phenomenological experience of the customer. Holbrook defines value as an ‘interactive, relativistic preference experience’, thus unlike the net benefit or means end approaches, the customer is not a passive evaluator of goodness in the experience, but an active participant in its creation within the experience. (Moi ici: Daí fundamental equacionar quem são os clientes-alvo? Quem poderá usar, utilizar, viver, aproveitar a oferta para sentir um certo conjunto de experiências? Onde estão? Onde podem ser localizados? Onde conversam? Onde trocam "cromos"? Por exemplo, aqui em Estarreja foi construído um hotel pelo Grupo Lena há uns anos. Qual seria o resultado de alguém, em conjunto com o hotel, desenvolver um modelo de negócio semelhante ao que avancei para o Douro em tempos, mas para birdwatchers especializados em paúis, sapais e zonas marinhas da Ria de Aveiro?)
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value goes beyond simply the utility of an offering to value as a co-created phenomenological experience of the beneficiary and derived with the participation of, and determined by, the beneficiary (i.e. the customer) through engagement in the process of acquisition, usage, and disposal.
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Consequently, from a S-D Logic perspective, companies cannot provide value, but merely offer propositions of value; it is the customer that determines value and co-creates it with the company at a given time and context. Thus, a company’s offering, be it intangible, tangible or a combination of the two, is merely value unrealised i.e. a ‘store of potential value’, until the customer realises it through co-creation in context and gains the benefit."
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"it is the customer that determines value and co-creates it with the company at a given time and context" - se a sua empresa vai trabalhar em conjunto com os clientes... não fará sentido escolhê-los? Tem alguma pista sobre quem devem ser? .
Trechos retirados de "An Integrative Framework of Value"

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