terça-feira, janeiro 21, 2014

Sou só eu?

Sou só eu que acha absurdo falar-se em competitividade de uma produção que depende de subsídios?
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Esta história "Sector do tomate em risco. Espanha e Itália têm 36,3 milhões para ajudas directas" está a precisar de verdadeiro jornalismo de investigação e não de megafone dos incumbentes.
"A indústria do tomate corre o risco de perder competitividade face a Espanha e a Itália e recuar nos lugares cimeiros, enquanto exportadora, conseguidos nos últimos anos devido à possível distorção dos apoios dados pelos diferentes países europeus, na sequência da diminuição das ajudas comunitárias concedidas ao abrigo da Política Agrícola Comum.
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O quarto maior exportador a nível mundial de tomate transformado, que detém a maior produtividade média da Europa e a terceira mais elevada do mundo,
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Uma verdadeira estrela do agro-alimentar,
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O sector considera que, para continuar a crescer de forma a manter e aumentar o peso das exportações na balança de transacções correntes, é preciso que se criem medidas que permitam recuperar e minimizar o impacto negativo que a redução dos apoios comunitários vai implicar.
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Actualmente, o país é o único do mundo que exporta a quase totalidade da sua produção, cerca de 95%. No ano passado tornou-se no quarto maior exportador internacional de tomate transformado, ultrapassando a Espanha, e apenas atrás da China, Estados Unidos e Itália."
Há aqui um artificialismo ...
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Onde é que o dinheiro dos apoios comunitários é empregue?

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