quarta-feira, janeiro 06, 2016

Muito mais do que valor financeiro (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.
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Terminei a parte III com a frase:
"A informação que refiro nesta série é outra, é a que permite sensoriar experiências e mudar pessoas"
É uma tendência forte para o futuro, o proporcionar de experiências, a valorização do experienciar em detrimento do ter. Recordar:
Enquanto por cá está em marcha uma conspiração para pôr os contribuintes a pagar os jornais (é sempre é difícil aos incumbentes mudar velhos hábitos e mudar de vida) eis um exemplo de como outra "vítima da internet" aproveitou a tendência da experience economy para criar um novo negócio "Bon Jovi, NFL See Profit in an Intimate Fan Experience" (ver isto).
"“After 27 years of listening to his music, watching interviews and attending any concert I could go to, I finally go to stand next to him, put my arm around him and have my photo taken."
É isto:
"The business aims at a generation that would rather spend money on experiences than things, said Paul Swangard, the former managing director of the Warsaw Sports Marketing Center at the University of Oregon..As their discretionary income grows, so too will the market for experiences,” he said. “Building this business now, with the team and connections in place, gives them first mover advantage in what I expect will be a lucrative market.”
Enquanto corria debaixo de uma deliciosa chuva miudinha pensava na aplicação deste conceito aos atletas "reformados". Recordei logo que Michael Jordan organizava workshops para gestores. No campo, equipados e com bola misturava-se a oportunidade de estar lado a lado com ele e a partilha de estórias e experiências pessoais. Quanto poderia ter ganho Figo se em vez de escolas de futebol para crianças tivesse enveredado por experiências para adultos?

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