terça-feira, junho 28, 2016

Curiosidade do dia

Pela primeira vez em desacordo com Joaquim Aguiar:
"Se não houver União Europeia, com os seus recursos e regras de regulação comuns, cada nação europeia terá de ser capaz de viver com o que a sua economia produz, não podendo recorrer aos tormentos do défice e da dívida. Se isso acontecer, todos os que reclamam o direito da livre escolha pelo eleitorado nacional vão verificar que a soberania sem escala é o inferno da estagnação e da miséria."
Singapura ou o Mónaco, por exemplo, não precisam da escala. Aliás, ainda hoje no Twitter me recordaram este texto "The Rebirth of the City-State".
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Interessante este ponto:
"Besides the uneasy truces capitalism offers, what other factors might push cities across the globe to start functioning in a more self­-reliant way? One answer is simple: a coming change in the price, availability, and source of energy.
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For the next few hundred years it’s improbable that we’ll see the death of the nation-state altogether, but the power of cities both large and small is in the ascendant, and they will almost certainly move closer to self-governance."
Claro que soberania sem escala implica não poder estar no mundo tentando ser mais igual aos outros. Isso provoca o mesmo efeito que vemos em Portugal com a desertificação do interior. Quando o interior tenta copiar o litoral as pessoas preferem o original.
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Esta ideia das cidade-estado casa perfeitamente com a ideia de Mongo, do Estranhistão.

Trecho inicial retirado de "O choque da realidade"

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