domingo, outubro 08, 2017

Acerca da evolução da vantagem competitiva

Este artigo "Pay Attention To Your ‘Extreme Consumers’" aparece-me numa altura em que ando a fermentar uma ideia.

Neste postal recente apresentei um insight poderoso:
"Customers often think we are different not because we are different, but because we recognize what makes them different."
 Há dias num artigo qualquer alguém recordava a falência da Monitor fundada por Porter e declarava-a como sinal do fim das vantagens competitivas. No entanto, não consigo engolir essa afirmação.

Acredito é que o material das vantagens competitivas agora é outro. No apogeu do século XX a grande massa de plankton estava disposta a comprar o que a produção lhes oferecia. A competição era pela eficiência, a vantagem competitiva era o preço.

Há medida que convergimos para Mongo e que a massa de plankton diminui para dar lugar a cada vez mais tribos apaixonadas, e se a vantagem competitiva passa agora pela capacidade de co-criar valor através de interacções preciosas? E se a vantagem competitiva passa agora não pelo que cada um tem mas pelo que resulta da interacção entre o que cada um tem?

O artigo inicial remete-me para o número crescente de tribos de consumidores extremistas, os tais assimétricos de que falava Taleb, gente que valoriza uma interacção com gente do mesmo sangue.



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