domingo, novembro 12, 2017

Vidinhas e confusão

Este tweet merece reflexão:
Antes de começarem a disparar metam na cabeça que isto é o resultado de um inquérito que não foi feito em Portugal, escusam, portanto, de começar a insultar os empresários e gestores portugueses:
"Align the top team. Unfortunately, lack of agreement on company objectives is fairly common among top teams. As part of our research on strategy execution, we surveyed more than 10,000 managers across more than 400 organizations. When asked how closely members of their company’s top executive team agreed on key priorities, nearly one-third said senior executives focused on their own agendas or that there were clear factions within the top team.
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The reality is actually worse than the survey results suggest. In addition to asking senior executives if they agree on the company’s priorities, we asked them to list their company’s key priorities over the next few years. In the typical company, barely half of the executives voiced the same company-wide priorities. Indeed, in terms of shared strategic priorities, we found that two-thirds of the top executives were on the same page in just 27% of the companies we studied — hardly a recipe for successful execution."
 Numa primeira abordagem podemos pensar que em Portugal o problema é menos grave porque as empresas são em regra mais pequenas. No entanto, isto não é só gerado pela dimensão das empresas:

  • poderes fácticos com as suas agendas particulares; e
  • objectivos que não são comunicados, não são definidos, não são co-construídos.
Fico a pensar que isto são uma espécie de sintomas associados a doenças de gestão de países mais evoluídos. A verdade é que em muitas PME não são comunicados os objectivos porque, em primeiro lugar, eles não são definidos.

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