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sábado, outubro 15, 2011

Não foram estas... foram as outras

Quando andava na 1ª classe, tinha aulas numa sala onde estavam em simultâneo, com apenas uma professora, alunos das 4 classes.
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Julgo que foi na 1ª classe que ouvi pela primeira vez aquele facto:
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Os raios solares que nos iluminam agora partiram do Sol há 8 minutos atrás.
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Ao princípio a coisa meteu-me alguma confusão.
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Há quem não perceba esse efeito:
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«Estas políticas estão a destruir as nossas vidas»
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O que destruiu a nossa vida foram as políticas seguidas nos últimos 15/20 anos que levaram à engorda do Estado... quando se desliga um transformador da corrente ele mantém a luz ligada por alguns breves instantes, nós estamos a viver uma espécie desses breves instantes mas a ligação à corrente não foi cortada agora, já o foi há muito tempo.
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Como ontem no Consistório suplicavam os sacerdotes do regime, querem que "se continue a injectar mais uns milhares de milhões para estimular a economia"?
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A economia que interessa é a que não precisa de estímulos.

O próximo governo vai dizer deste o que este diz do de Pinto de Sousa.

Anda agora aí uma corrente que pretende responsabilizar criminalmente o anterior governo.
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Porquê?
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Por causa da situação a que isto chegou!
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OK, mas com uma condição, aplique-se a mesma bitola a este governo.
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Recordo este postal e este gráfico:

 Onde estão quase 80% dos gastos do Estado?
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PPPs com contratos leoninos contra os contribuintes revoltam? Revoltam, mas quanto representam em %?
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Estamos conversados?
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O que vai fazer este governo acerca dos 80% da despesa? Downsizing?
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Como escrevia o @dtcnunes ontem: "Downsizing na Função Pública é igual a reduzir vencimentos ... numa empresa têxtil qualquer do Vale do Ave é igual a ficar sem emprego!"
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Enquanto não aparecer um governo que reduza de vez o peso, a dimensão do Estado-cuco-pedo-mafioso e deite abaixo o Muro de Berlim do socialismo que nos tolhe... nada feito.
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Portanto, o próximo governo vai dizer deste o que este diz do de Pinto de Sousa.

domingo, outubro 02, 2011

Uma economia em transformação

"Processos de falência triplicaram desde 2007"
"Número de empresas «falidas» subiu 60%"
"Número de empresas 'falidas' triplicou desde a crise"
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Só é pena é a parte enorme da economia que é Estado, demorar muito mais tempo a, ela própria, também se  transformar... enquanto não o fizer é uma sobrecarga sobre o resto da economia.

segunda-feira, setembro 26, 2011

Vamos ver qual a opção escolhida

"Empresas estatais sem crédito do exterior"
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Leio esta notícia e vem-me à mente a imagem da situação de quem está a ser martelado com uma acção de guerra inimiga assente no blitzkrieg (a primeira figura deste postal)
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Em vez de uma retracção controlada, planeada, faseada, para fazer isto ... desconfio que vai antes ser uma implosão rápida e tumultuosa...
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"O pior ainda está para vir"
"Programa da troika só funciona se ajudar Portugal a crescer, diz Vítor Gaspar"
"Governo prevê recessão mais profunda em 2012"
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Entre Cila (falta de receita e despesa a ter de ser paga) e Caríbdis (a economia tem de crescer para Portugal voltar aos mercados em 2013) vamos ver qual a opção escolhida.
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Ah, e o Tribunal Constitucional cortou mais uma válvula de escape.

sábado, setembro 17, 2011

João 8, 8

A última coisa que faria neste espaço era defender o socialismo de Alberto João Jardim na Madeira ou de outro em outro sítio qualquer.
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No entanto, convinha que aqueles que horrorizados rasgam as vestes, como se fossem inocentes Vestais, e apelam a lapidações exemplares, olhassem por si abaixo.
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Fresco ainda, dado que é de Novembro de 2010, Pedro S. Martins publicou "Cronyism"
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" we find that appointments to state-owned fi rms increase signifi cantly over the months just before and just after a new government takes office. The post-elections hirings spike is particularly strong if the new government is of a di fferent political colour than its predecessor, again as predicted by the model. All findings hold when taking the private sector as a control group and in many diff erent subsets of the main data, including specifi c industries, time periods, and job levels. The latter results point towards the pervasiveness of cronyism within public-sector fi rms, which are not restricted to a small number of high-level positions."

quinta-feira, setembro 15, 2011

Podia ser numa autarquia portuguesa

"Austere Italy? Check the Traffic"
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É mesmo nosso este discurso:
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"“I know that 60 people in a town of 1,000 is a good number, it’s a lot,” Mr. Contino, 49, said of his city’s employees. “But if I didn’t let them work, these people would have to go work in America. That’s 60 people with 60 families looking for work elsewhere.”
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“Besides,” he added, “the city doesn’t pay them. The state and the region do.” Indeed, Comitini’s city employees are paid 90 percent by the regional government and 10 percent by the town.
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“This town lacks for nothing,” Mr. Contino added, as he showed off the town’s library, with a children’s play area and an extensive collection of Sicilian history books, including a rare 10-volume set of the “History of Feudalism.”
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Upstairs, a small museum featured Arab-Norman pottery fragments and an exhibition on the nearby sulfur mines that employed as many as 10,000 people before they closed in the 1950s and 1960s, forcing many residents to retire early and others to emigrate.
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Beyond its 960 residents, the town counts 3,000 emigrants registered to vote there, said Mr. Contino, whose main job is as a specialist in cellulite reduction.
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Some residents are concerned that the new austerity measures mean that money for local employees might dry up. But Mr. Contino said he was not worried. “I don’t think that’s a risk. Here, there’s a culture of maintaining jobs,” he said. “Political will here is relative,” he added."

sábado, setembro 10, 2011

O cuco

Basta pesquisar os marcadores "Cuco" e "cucos" para relacionar com:
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"E os impostos crescem e crescem..."
"Impostos mudam 30 vezes por ano. IMI e IVA ainda vão subir"

E isto nunca vai parar, o saque há-de sempre continuar... basta recordar:
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"Frente Comum reivindica aumentos de 3,5% em 2012" Avoila e Gaspar e Teixeira dos Santos são farinha do mesmo saco, sacerdotes do cuco.
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Para quando, no sistema democrático, um provedor, um defensor dos contribuintes?
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Na América é a mesma coisa, via @ChuckBlakeman:
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"CNN - Regulatory bodies funding have grown 16% the last 3 yrs while the national GDP has only grown a total of 1.2% in 3 yrs."

domingo, julho 17, 2011

O Estado-cuco

Conhecem o Princípio de Pareto?
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Conhecem o Diagrama de Pareto criado por Joseph Juran?
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Então procurem saber.
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Depois, olhem para a despesa do Estado e vejam onde se tem de começar a cortar.
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Impressionante, o salário-médio no Estado é 57% mais elevado que no sector privado. O sector mais seguro, mais protegido, mais burocrático, mais inflexível é uma carraça às costas do resto da sociedade...
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"Funcionários do Estado ganham mais 500 euros que a média nacional"

terça-feira, julho 12, 2011

Um país, 3 economias...

A economia do Estado. O grande drenador de riqueza que vai ter de emagrecer sob pena de se comprovar que é um parasita burro ao matar os hospedeiros.
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A economia dos bens não-transaccionáveis. Vão ser anos de fogo, o sector está a sofrer um choque que só começou a sério em 2010 e continuará a agravar-se antes de melhorar:
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"Quando chegar ao primeiro dia de 2013 - último ano do programa de ajustamento negociado com a ‘troika' - Portugal vai contar com quase 100 mil postos de trabalho a menos do que hoje."
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Os governos e os media, mas estes últimos não pensam só mastigam o que lhes dão, só falam das exportações e dos bens transaccionáveis. Sim são importantes. Sim, são muito importantes... mas e o resto do país?
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Não só é injusto pôr o fardo todo em cima das empresas exportadoras como as pessoas de carne e osso precisam de viver.
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Aposto que o título é "Dois anos de recessão profunda, prevê o Banco de Portugal" porque o BdP só estudou os próximos dois anos. Se estudasse 3, ou 4 ou 5 anos...  Sem amputações profundas no corpo do Estado demasiada riqueza criada pelo trabalho, seiva para uma qualquer economia saudável, continuará a ser drenada impedindo a reconversão natural e espontânea da economia sem treta socialista à mistura.
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O Estado gangrenou e está a matar a sociedade. Quem se vai safando são os que fazem o by-pass ao país.
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A economia dos bens transaccionáveis continua o seu crescimento "Comércio Internacional-Saídas aumentam 16,4% e Entradas 10,8% - Maio de 2011"

quarta-feira, junho 01, 2011

Estamos em boa companhia - parte I

E Assis continua eufórico.
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E a companhia melhora. Segurem Assis, está cada vez mais eufórico.
Rémunérations publiques en % du PIB (2008) pour chaque function. Agora, segurem mesmo o Assis:
Um estado centralizador que herdou uma estrutura policial de uma ditadura e que ficou refém dos sindicatos:
Fonte "Tableau de bord de l’emploi public - Situation de la France et comparaisons internationales"
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A disparidade entre os gastos em fun.ção do PIB e o número de funcionários por 1000 habitantes mostra como os salários da função pública são demasiado altos para o nosso nível de desenvolvimento

quarta-feira, abril 20, 2011

Os cucos

Enquanto as empresas que fazem o by-pass ao país assumiram o seu futuro nas mãos e estão a fazer maravilhas.
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O sector de bens não transaccionáveis, após década e meia a viver à grande e à francesa, resiste até ao fim em reformar-se e ganhar o futuro:
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"Confederação alerta para grave crise na construção e imobiliário".
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Pois...

sábado, abril 16, 2011

Vale a pena ler para aprender com o canário grego

"El día a día de un empresario en Grecia: "Esto es como una guerra""
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Alguns pontos a salientar:
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"En medio de esta debacle de cash flow, los bancos cambiaron las condiciones de los préstamos actuales y se paró el crédito bancario; nuevos impuestos se establecieron sobre compañías con beneficios y sobre contribuyentes con rentas altas. Todo esto cambia dramáticamente un día normal."
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"Personalmente tengo una perspectiva distinta de esta crisis: la deuda y el déficit no son los principales problemas; eso es algo que se puede arreglar. El mayor problema es acabar con la espiral que los ha creado, que no ocurrirá sin un cambio fundamental en cómo el Gobierno y la gente piensa y actúa en Grecia." (Moi ici: E Portugal! Sábias palavras, ir à causa-raiz, não ficar pelo tratamento dos sintomas)
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"La falta de liquidez es, probablemente, el mayor problema en el sector privado. No puedes confiar en tus históricas buenas relaciones con tus entidades prestamistas. El único modo de gestionarlo es pelear para mantener cuota de mercado y embarcarse en significativas medidas de reducción de costes dentro de la organización. (Moi ici: Especial atenção para quem trabalha exclusivamente para o mercado interno)

Tienes que mirar cuidadosamente al negocio actual, tus prioridades y estrategias y enfocarse en lo que puede producir un crecimiento sostenible. (Moi ici: Eu bem escrevo e digo há anos "Este é o tempo para repensar a estratégia", agora mais do que nunca, acabando o dinheiro fácil emprestado a taxas da treta, é preciso deitar os sacos de areia para aumentar a rentabilidade, para isso é preciso escolher, ter prioridades, ter uma estratégia) En nuestro caso, como yo creo que es una decisión prudente para cualquier compañía si tiene capacidad para hacerlo, nuestro foco está en la exportación de nuestros productos farmacéuticos de alta tecnología y desarrollar nuestro negocio internacional."
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Agora um ponto crítico para as PMEs exportadoras
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"La mayoría de nuestros proveedores son de fuera de Grecia. Ellos, obviamente, están preocupados por el riesgo país. El aspecto más relevante en la relación con los proveedores no es la credibilidad de la compañía, es el "riesgo país".

Como compañía nosotros somos afortunados ya que no hemos tenido grandes cambios con nuestros proveedores históricos, que nos siguen apoyando. Yo estoy preocupada, sin embargo, por muchas otras compañías que de repente tienen que hacer frente a un cambio abrupto con sus proveedores en los términos de pago, pasando a tener que pagar, por el hecho de ser griegos, sobre pedido, con carta de crédito irrevocable o certificado de depósito.

Es decir, los proveedores han perdido la confianza en las empresas por la situación del país. Todo esto no ayuda y sólo añade combustible al problema para convertirlo en un círculo vicioso."
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Agora para as empresas que podem fazer a conversão:
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"Las empresas que no tienen el potencial para cimentar su negocio en la expansión internacional y que han confiado exclusivamente en el mercado local, desgraciadamente, tienen un futuro cuestionable en mi opinión."
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E para rematar:
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" P: ¿Qué errores cree que ha cometido Grecia para llegar a esta situación?

R: Esta es una pregunta difícil que permitiría escribir un libro. Tendríamos que remontarnos atrás 20-30 años analizando todo lo que se hizo mal y por qué. Es importante entender que el mayor problema en Grecia, que se ha convertido con los años en un "monstruo", es el sector público. Es inmenso, costoso e ineficiente." (Moi ici: Solo en Grecia!?!?!?!?... I see socialists everywhere and in every political parties)

domingo, abril 10, 2011

O caminho está escrito nas estrelas...

O futuro chama por nós, mas nós já não estamos habituados às provas de iniciação que marcam a transição da idade-criança para a idade-adulto... não largamos a mão ao Estado pedófilo a quem chamamos papá e que nos oferece a protecção do mafioso.
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O futuro está ao nosso alcance...
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Sempre que o futuro nos desafia a sermos adultos e rejeitamos essa chamada:
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"Insolvências crescem mais de 21% no sector da construção":
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"Os níveis de insolvência, no sector da construção, apresentaram um aumento de 21,6%, no último trimestre do ano passado. As previsões apontam para que esta tendência se mantenha ao longo do ano em curso, de acordo com a Crédito y Caución.
A produção decresceu 6,5%, em 2010, verificou-se uma quebra de 1,8% no número de empresas a operar e houve um aumento de 4% no número de desempregados, com a agravante que os prazos médios de pagamento são superiores a quatro meses."
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Recuamos, temos medo e pedimos mais protecção, mais um pacote de protecção... sem perceber que por causa desse pacote vamos levar outra vez no pacote e continuar a ser crianças.
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No entanto, há famílias com as suas tendas tão longe da tenda do chefe e dos seus conselheiros que não têm alternativa... os seus filhos não podem pedir protecção, têm de se fazer à vida, têm de passar pelo ritual que transforma crianças em adultos e... o resultado:
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"Indústria tradicional aumenta exportações no primeiro trimestre":
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"Os primeiros três meses deste ano terão sido positivos para a indústria portuguesa, pelo menos no que concerne aos níveis de exportações e número de encomendas. Têxteis, vestuário e calçado mostram aumento significativo de actividade para com o exterior, enquanto o sector metalúrgico cresceu ligeiramente. Em ciclo contrário está a fileira da construção. Empresários mostram-se "apreensivos" com a actual situação política do país.

"Se compararmos este trimestre com o homólogo, parece ser unânime que há um aumento de actividade", afirma Paulo Vaz, director-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Apesar de, nos diferentes subsectores desta indústria se registarem "carteiras de encomendas com ritmos de crescimento diferenciados", esclarece, "o sentimento é positivo".
No que diz respeito às vendas para o exterior, o mesmo responsável assegura que "estão a aumentar continuadamente desde 2010". O ano transacto, refere, "ofereceu uma taxa de crescimento de 6,4% nas exportações têxteis e de vestuário e no primeiro mês do corrente ano as vendas já se cifram em 9,7%".
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Exportação de calçado aumentou 14%
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O ano terá arrancado de forma positiva também para a fileira do calçado. De acordo com Fortunato Frederico, presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Sucedâneos (APICCAPS), os números disponíveis "apontam para um acréscimo das encomendas no início de 2011", uma tendência que surge em linha com o verificado no ano anterior.
Esta indústria lusa exportou, em 2010, "mais de 95% da sua produção para 132 países distintos", expõe o líder associativo, o que se traduziu "num crescimento das vendas para o exterior de 5,2% para 1300 milhões de euros".
Relativamente aos primeiros dados de 2011, diz Fortunato Frederico, "apontam para um reforço desse crescimento". Prova disso é o facto de os dados do Instituto Nacional de Estatística apontarem para um "crescimento de 14%", sublinha.
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No que ao sector metalúrgico diz respeito, "no mês de Janeiro houve uma ligeira subida relativamente ao mesmo mês do ano anterior", diz Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP). Sobre o volume de encomendas em geral, o mesmo esclarece que, "por enquanto, não há registo de diminuição".
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Quanto aos negócios, há grandes variações: os que trabalham essencialmente para a exportação estão mais optimistas, enquanto os que dependem apenas do mercado doméstico estão altamente apreensivos"."
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O futuro chama por nós... teremos coragem para largar a mão do pedófilo e abraçar a incerteza que a idade adulta acarreta, ou seremos sempre cucos e deolindeiros?
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Infelizmente receio que Arroja tenha razão e que já estejamos tão contaminados que seja quase impossível mudar (fantástico vídeo)... talvez o FMI e a falência do pedófilo nos obrigue a fazer à vida.

sábado, abril 02, 2011

Também por lá a mesma doença...

"We've Become a Nation of Takers, Not Makers":
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"More Americans work for the government than in manufacturing, farming, fishing, forestry, mining and utilities combined.
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If you want to understand better why so many states—from New York to Wisconsin to California—are teetering on the brink of bankruptcy, consider this depressing statistic: Today in America there are nearly twice as many people working for the government (22.5 million) than in all of manufacturing (11.5 million). This is an almost exact reversal of the situation in 1960, when there were 15 million workers in manufacturing and 8.7 million collecting a paycheck from the government.
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It gets worse. More Americans work for the government than work in construction, farming, fishing, forestry, manufacturing, mining and utilities combined. We have moved decisively from a nation of makers to a nation of takers."

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

As lapas ou os colas - cucos

"Exportações de vinho aumentaram 17% em 2010"
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"PS escolhe “crescimento das exportações” para abrir debate quinzenal com Sócrates"
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Impressionante o esforço que nos últimos anos o governo tem feito para dificultar a vida às PMEs exportadoras, agora, qual cuco-bombeiro-pirómano, chega para ficar na fotografia e arrebatar a taça que pertence a outros... então, a Aerosoles? E a Qimonda? E a Nanium? E o choque quesado-tecnológico? E a exportação de betão?

sexta-feira, novembro 05, 2010

Regionalização? Para quê? Passemos ao estado seguinte!

Em Maio deste ano escrevi "Acredito, não gosto, preferia, não creio" a propósito da criação de um partido do Norte.
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Ao longo dos anos escrevemos neste blogue sobre a drenagem, sobre a sifonagem de recursos para o ecossistema lisboeta.
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É paradoxal, durante o dia visito, trabalho, respiro o ar de PMEs pujantes, cheias de trabalho, com planos de expansão, com falta de operários, gente que me fala ao almoço em visões do futuro. Ao final do dia entro no carro e ligo o rádio, ou chego a casa e oiço o noticiário nas TVs e é só: crise, devaneios, mentiras, anedotas, saque ao dinheiro dos outros, ...
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O anti-comuna e o José Silva apontam o caminho nos comentários a este postal no Blasfémias. O Norte tem de se livrar do cuco-lisboeta.
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Imaginemos o que seria um Norte independente com a sua economia virada para a exportação de bens à custa de PMEs que não precisam do Estado e livro do jugo, do saque, do atraso, do dreno imposto por Lisboa...

sábado, setembro 18, 2010

Por que não se enxergam?

"Função Pública pede aumentos médios de 3%"
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"Fesap exige aumento salarial de 25 euros"
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"O STE propõe um aumento salarial de dois por cento, abaixo da média de 2,9 por cento aprovado pela UGT. A Frente Comum, ligada à CGTP, quer ... um aumento médio de 4,3 por cento."
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Por que não se enxergam?
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Desenho retirado e adaptado daqui.

domingo, julho 18, 2010

E estamos entregues a isto...

Ás segundas, terças e quartas: é a crise; é o défice; é preciso saquear mais impostos aos saxões; o número de empresas que fecham continua superior ao das que abrem (já repararam na quantidade de quiosques e cafés que fecharam nos últimos tempos? Até esses, que justa ou injustamente, no imaginário popular urbano estão associados a fuga aos impostos, caem como tordos nestes tempos que correm), o número dos desempregados reais continua a aumentar (as estatísticas são tretas como na Suécia)
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Ás quintas, sextas e sábados, apesar de não haver dinheiro para as refeições dos ATL, há dinheiro para aumentar os salários dos funcionários públicos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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E estamos entregues a isto... jogadores de bilhar amadores, gente na senda de:
Eu queria continuar a viver neste país, porque os países não se deslocalizam e há sempre, sempre, uma saída para as crises... mas cada dia que fico por cá... é pactuar com esta irresponsabilidade no modo de gerir a coisa pública.
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E se o Governo fosse do PSD, ou do CDS era a mesma coisa, são todos socialistas...