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sábado, abril 25, 2015

"and new situations, in which such intuitions are worthless"

"A firefighter running into a burning building doesn’t have time for even a quick decision tree, yet if he is experienced enough his intuition will often lead him to excellent decisions. Many other fields are similarly conducive to intuition built through years of practice—a minimum of 10,000 hours of deliberate practice to develop true expertise, the psychologist K. Anders Ericsson famously estimated. The fields where this rule best applies tend to be stable. The behavior of tennis balls or violins or even fire won’t suddenly change and render experience invalid.
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Management isn’t really one of those fields. It’s a mix of situations that repeat themselves, in which experience-based intuitions are invaluable, and new situations, in which such intuitions are worthless. [Moi ici: Recordar "Parte VII – Zapatero e os outros."] It involves projects whose risks and potential returns lend themselves to calculations but also includes groundbreaking endeavors for which calculations are likely to mislead. It is perhaps the profession most in need of multiple decision strategies.
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Part of the appeal of heuristics-and-biases research is that even if it doesn’t tell you what decision to make, it at least warns you away from ways of thought that are obviously wrong. If being aware of the endowment effect makes you less likely to defend a declining business line rather than invest in a new one, you’ll probably be better off."
Trechos retirados de "From “Economic Man” to Behavioral Economics"

domingo, dezembro 18, 2011

Que o mesmo Gestalt cresça, transborde, multiplique, infecte



Pela primeira vez, Portugal exportou mais calçado para Itália do que importou. A balança comercial do sector está também quase a atingir uma relação idêntica com Espanha. 
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O que precisamos é que pessoas que operam na APICCAPS, e no ecossistema em que esta se move, sejam "raptadas" e contaminem outros sectores económicos com o mesmo Gestalt, com o mesmo pensamento competitivo assente na criação de valor, não na redução de custos, com o mesmo locus de controlo no interior.
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Assim como no passado usei as reflexões de Klein, também Greg Satell o faz no mesmo sentido em "Why I believe":

domingo, novembro 27, 2011

Imaginem o pior, imaginem o desastre. O que falhou?

Muitas PMEs ainda não fazem um orçamento para o ano seguinte.
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Admitamos que algumas o fazem.
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Muitas PMEs com um orçamento, fazem como MFL e TdS, não o acompanham, só no final do ano é que descobrem que não vai ser cumprido e inventam medidas de última hora.
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Admitamos que uma PME fez o seu orçamento para 2012, definiu objectivos e estabeleceu iniciativas estratégicas para os atingir.
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Por que não se interrogam, ainda em 2011, sobre o que é que pode correr mal? Por que pode falhar o cumprimento dos objectivos para 2012? Por que não realizar uma análise premortem?
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" If you gather a team of experienced leaders and ask them why past projects failed, the explanations flow readily: The project was bigger than we realized … we were too slow … our design was flawed … we were operating from faulty assumptions … the market changed … we had the wrong people … our technology didn’t work … our strategy was unclear … our costs were too high … our organization sabotaged us … the competition was tougher than we thought … we reorganized ourselves to death … we fought among ourselves … our strategy was flawed … our strategy was good but our execution was lousy … we ran into unexpected bottlenecks … we misunderstood our customers … we were short on resources … the economics didn’t work … we got killed by internal politics …
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Unfortunately, most teams never create such a list at the start of any project. That’s not in the genetic code of most innovators, who are (and who need to be) gung-ho optimists. But what if you ask your team to imagine a failure in advance, and explain why it happened? Research by Deborah Mitchell of the Wharton School, J. Edward Russo of Cornell, and Nancy Pennington of the University of Colorado found that “prospective hindsight”—imagining that an event has already occurred—increases the ability to correctly identify reasons for future outcomes by 30 percent.

Gary Klein, author of Sources of Power: How People Make Decisions and The Power of Intuition, builds on this “prospective hindsight” theory. He suggests that a premortem exercise frees people to express worries that they might otherwise suppress for fear of appearing disloyal or undermining the team’s confidence. Klein says the process reduces the kind of “damn-the-torpedoes attitude often assumed by people who are overinvested in a project.” People participating in a premortem might raise red flags before, rather than after, failure. 


So try this nightmare exercise: Imagine disaster. Ask why you failed; list all the possible reasons. Then do your best to counter those mistakes before they have a chance to occur. Most launches die from self-inflicted wounds. It means that if you’re willing to take a clear-eyed look at the forces seemingly conspiring to derail your next launch, you’ll probably find that the most powerful factors are actually under your control."
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Imaginem que um comercial negoceia com a sua chefia um objectivo de vendas para 2012.
OK, existe uma estratégia que a empresa como um todo está a implementar...
Viajar rapidamente até final de Novembro de 2012, olhar para trás e listar o que é que pode ter corrido mal e minado a possibilidade de atingir os objectivos...
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Regressar ao presente e ... é possível desenvolver medidas preventivas que impeçam ou minimizem os efeitos do que pode vir a correr mal? É possível enrobustecer as iniciativas estratégicas definidas?
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Trechos retirados de "Demand", o último livro de Adrian Slywotzky.
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BTW, adoro viagens ao futuro...

quinta-feira, setembro 01, 2011

"We don't see with our eyes but with our experience"

Uma das evoluções importantes que fiz na minha vida profissional consistiu em deixar de pensar em atributos de um produto, que vão satisfazer as necessidades de um cliente-alvo, e começar a pensar em termos de experiência procurada e valorizada na vida dos clientes-alvo.
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Essa evolução acarretou toda uma série de consequências que não adivinhava à partida. Por exemplo, quando nos concentramos nos atributos, concentramos-nos no produto, concentramos-nos em algo que é objectivo. O número de variações é finito.
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Quando nos concentramos na vida dos clientes-alvo, nas experiências que querem viver e valorizam... há uma explosão de oportunidades porque a base é unipessoal, a base é a experiência de vida de uma pessoa concreta.
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A minha visão de um futuro situado em Mongo assenta nessa concentração num mundo de subjectividade (Hilary Austen rules!), num mundo de diversidade. O imperialismo concentracionário do pensamento único, da produção em massa, da escola com um programa único, um dia será considerado uma doença do início da Revolução Industrial... ah, mas Paul MacCartney tem razão - but it won't be soon enough...)
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Nesta apresentação Helge Lobler tem uma frase fundamental:
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"We don't see with our eyes but with our experience"
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Lobler compara as imagens do funcionamento cerebral de um praticante de capoeira ao ver uma exibição de capoeira e ao ver uma exibição de ballet, com as de um praticante de ballet ao ver uma exibição de ballet e ao ver uma exibição de capoeira. E depois as de ignorantes, como eu, ao ver os dois tipos de exibições... é a tal história de que não vemos a realidade, vemos a nossa representação da realidade a qual depende da nossa experiência anterior. (Algo que já aprendemos com Gary Klein)
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BTW, no mesmo endereço encontram-se apresentações de Steve Vargo e de Christian Gronroos. Vargo repete-se um bocado, percebo-o perante audiências novas há que martelar e martelar para ver se entra algo. Gronroos tem uma intervenção interessante... sobre os processos na vida dos clientes)

quarta-feira, março 30, 2011

Einstellung effect

"Einstellung refers to a person's predisposition to solve a given problem in a specific manner even though there are "better" or more appropriate methods of solving the problem. The Einstellung effect is the negative effect of previous experience when solving new problems."
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Acreditar, nesta altura do campeonato, que aumentar impostos nos vai tirar de algum buraco...
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Pelo contrário.
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STOP DIGGING!
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Trecho retirado daqui.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Não vou perder tempo

"Conferência: Produtividade Portugal"
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Mas o que é que esta gente sabe sobre a micro-economia?
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Mas o que é que esta gente anda a dizer sobre a produtividade portuguesa?
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Como diria Gary Kleine: Qual é a experiência de vida desta gente? Quantos cabelos perderam por falta de dinheiro para pagar salários? A quantas empresas fizeram o turnaround?
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Só falta mesmo a presença do presidente do Fórum para a Competitividade para apresentar a sua receita preferida...
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Mas é triste... há tantas empresas com exemplos fantásticos "Não é preciso ser doutor, para criar empresas com futuro" que podiam ilustrar como se triunfa na batalha da produtividade ... com a vantagem do concreto sobre o abstracto:
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"Como você é português, e tem dificuldade em pensar em abstracto, compreendendo melhor através de casos concretos, eu vou-lhe dar uns exemplos."

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Cada empresa é um caso

Cada vez mais, cada empresa é um caso muito diferente do das outras empresas, mesmo no mesmo sector de actividade.
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Soluções e abordagens homogéneas numa economia muito heterogénea, pode ser bom para reconfortar o nosso ego mas é uma espécie de rain-dance de Schaffer.
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A propósito de "O Mínimo de Ordenado"
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Há empresários que, apesar de pagarem salários baixos, podiam pagar melhores salários sem pôr em causa a competitividade das suas empresas.
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No entanto, sinto que há mais empresários que, apesar de pagarem salários baixos, não podiam pagar melhores salários sem pôr em causa o futuro das suas empresas. Não têm estratégia, não têm capital, não têm história de vida (Gary Klein style) para subirem na escala de valor. Não é uma questão de quererem ou não, é uma questão de incapacidade e ponto.
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Será que esta é a melhor altura para, administrativamente, acabar com essas empresas?

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

O poder da checklist

Depois de Uma simples checklist... "Já lavou as mãos?" e de O erro em medicina volto a encontrar no Financial Times uma referência ao poder das checklists:
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"Lists of repetitive yet critical steps in stressful situations are familiar to airline pilots, firefighters and wedding planners. But managers in sectors including finance and healthcare are also beginning to be persuaded of the merit of low-tech prompts that require no more than a sheet of A4 and a pencil."
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"Mr Klein, chief scientist of Applied Research Associates, a software supplier to the US military, says checklists are more than just a memory aid. “They are a safeguard against interruptions and they help teams co-ordinate. If you can trust everyone on your team or crew to follow the checklist, it makes everyone’s actions predictable.”"
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Como o mundo é mesmo pequeno, este Kleine é Gary Kleine que referimos várias vezes ao longo da vida deste blogue.