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domingo, novembro 23, 2014

O monstro é imparável

Agora que anda por aí mais um choradinho dos "construtores de mundos perfeitos": é preciso uniformizar a fiscalidade das empresas em todo o espaço da UE.
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Alguns até defendem, em simultâneo, a existência de fiscalidade mais baixa para as empresas que se estabelecerem no interior... e não percebem a relação.
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Entretanto, o monstro cá do burgo continua na sua voracidade imparável.
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Segundo o relatório  "Paying Taxes 2015" da consultora PwC a média para a UE e EFTA é:

Nós por cá, país da periferia, país com poucos habitantes e baixo poder de compra, temos:

Conclusão, se uniformizarem a fiscalidade para as empresas na UE, a fiscalidade para as pessoas em Portugal ainda teria de crescer muito mais para compensar o alimento para o monstro, já que é inconstitucional reduzir a despesa do estadinho.
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No primeiro texto, encontro:
"O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal considera o valor elevado, tendo em conta a rentabilidade das empresas."
Este senhor, 9 em cada 10 vezes que aparece nos jornais é para pedir apoios, subsídios e benesses. A outra vez é para protestar contra a fiscalidade. Duh! De onde é que ele pensa que o dinheiro que ele pediu, para as outras nove, vem? Um verdadeiro jogador amador de bilhar.

quinta-feira, julho 10, 2014

“I Think the Government’s Likely to Collapse Under Its Own Weight.”

"We agree that this is very possible. Government is so large, so out of control, so unaccountable, and so expensive it is indeed likely to collapse one day. Less in a dramatic heap of rubble and more of a slow rusting rot. But perhaps a dramatic heap."
Trecho retirado daqui.


"Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado."
                                                                             Benito Mussolini

domingo, julho 06, 2014

E não sou eu que os critico.

A propósito de "CIP 'Não' a horas extra para encomendas das empresas":
""Há empresas que estão a recusar encomendas porque os trabalhadores se recusam a fazer trabalho suplementar", afirmou Rocha Novo, explicando que "o adicional" não é muito significativo, mas muitas vezes "determina a mudança de escalão e a perda do subsídio escolar"."
O que mais vejo é uma espécie de negociação/chantagem:
"- Vimos trabalhar, mas queremos receber por baixo da mesa!" 
E não sou eu que os critico, qualquer saxão chega um dia em que diz:
"- Basta!"

sábado, abril 06, 2013

Curiosidade do dia

A propósito da bomba relógio que é a França, 57% do PIB já é capturado pelo Estado, em "The nature of French austerity" cheguei a este texto:
"French young people must face the "embarrassing truth" that they lived in a "sclerotic gerontocracy that is collapsing a little more every day".
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The "Barrez-vous" trio said this was not about "tax evasion, but escape plain and simple" that applied as much to "apprentice restaurateurs, hairdressers and chauffeurs as to bankers".
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 "We're not going to tell young people to be masochists and stay put in a country that clearly doesn't like them," she said.
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Critics of the campaign were quick to brand the trio unpatriotic and lacking moral fibre."
Trecho retirado de "'Get out of decaying France while you can', campaign warns"

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Ah! Isso é com os ricos.

Ao ler este trecho:
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"Não há nenhuma razão para que aqueles que são mais ricos passem a deduzir o mesmo que a classe média portuguesa deduz. Têm despesas com a educação, despesas com a saúde, muito bem, mas as suas deduções não devem ser o mesmo que é para a classe média. É por isso que teremos de reduzir essas deduções com um objectivo: o dinheiro que aí se poupará de despesa fiscal servirá para aliviar aquilo que são as contribuições fiscais da classe média",
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Ao recordar o filme da evolução do apetite do monstro (é olhar bem para a explosão insaciável) ocorre-me perguntar:
  • qual a definição de rico?
  • a definição de rico é estática ou situacional, ou seja, pode mudar por decisão de quem alimenta o monstro?
Assim, a associação a Brecht é imediata:
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"Primeiro vieram buscar os Comunistas,
e eu não disse nada,porque eu não era Comunista.
Então vieram buscar os Judeus,
e eu não disse nada,
porque eu não era Judeu.
Então vieram buscar os Católicos,
e eu não disse nada,
porque eu era Protestante.
Então vieram buscar-me a mim,
e nessa altura,
já não havia ninguém para falar por mim."
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sexta-feira, outubro 31, 2008

E depois o burro sou eu!?!?!?

Encontrei à momentos no sítio do semanário Vida Económica o seguinte artigo "Governo recusa baixar IVA ou impostos adicionais".
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Destaco os seguintes trechos:
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"O que o ministro Teixeira dos Santos recusa é recorrer a receitas extraordinárias para reduzir a despesa corrente primária, «com opções contabilísticas infundadas, como a exclusão da Estradas de Portugal do perímetro de consolidação das contas públicas e com dívidas a pagar de valor avultado, em especial no sector da saúde».
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O governante tem também manifestado alguma preocupação em justificar o aumento da taxa de IVA. Refere sobre esta matéria: «A decisão então tomada de aumento da taxa normal de IVA foi fundamental para o sucesso da estratégia de consolidação orçamental. Permitiu um efeito imediato de redução do défice, enquanto as políticas orientadas para a redução da despesa corrente primária não começassem a produzir resultados, e sinalizava o forte compromisso do Governo português e, portanto, a sua credibilidade no processo de consolidação orçamental.»Nesse âmbito, adianta, «o Governo pediu desda essa altura um esforço aos cidadãos e às empresas o seu apoio no combate ao défice público, comprometendo-se a implementar medidas de redução estrutural da despesa corrente primária, sem colocar em causa a prestação de um serviço público de qualidade»."
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Basta ir ao sítio da Direcção Geral do Orçamento e consultar o último Boletim Informativo de Execução Orçamental publicado (o de Setembro de 2008).
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Na página 4 encontramos este quadro:
Com que então recusa-se a recorrer a receitas extraordinárias?!?!
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O que seria se não se recusasse?
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Na página 3 encontramos este quadro:
Recordando a frase "enquanto as políticas orientadas para a redução da despesa corrente primária não começassem a produzir resultados"... mas então o IVA não baixou 1 ponto no 2º semestre deste ano? Então quer dizer que já conseguiram controlar e reduzir a despesa corrente primária... mas espera aí... o quadro mostra que, apesar da economia este ano crescer a apenas 0,6-0,8% a despesa corrente primária cresce a uns orgíacos, agarrem-se à cadeira 5.8%
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Que é feito do "comprometendo-se a implementar medidas de redução estrutural da despesa corrente primária"
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E depois o burro sou eu!?!?!?

segunda-feira, outubro 29, 2007

Tão honestos que nós somos!

"The underground economy" na "The Economist"

É que uma pessoa cansa-se de estar sempre a dar de comer ao bicho: