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segunda-feira, março 30, 2009

Chamem-me bruxo!!!

A 2 de Janeiro escrevi Somos todos alemães:
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"Desejando o melhor para os nossos amigos eslovacos, espero que os seus políticos e empresários já tenham descoberto o que me demorou cinco anos a perceber.
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Um país que adere ao euro torna-se ... numa nova Alemanha.
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Um país que acorda com uma moeda forte a circular dentro de si, deixa de ser um país que pode assentar a defesa da sua economia na desvalorização 'política' dessa moeda."
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Pois bem:
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"Moody's Investors Service have last Friday cut their outlook on Slovakia’s government bonds rating "
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"Moody's justify their decision on the grounds that future investment in Slovakia is at risk due to a combination of factors: the recession in the euro-region, the country’s dependence on the car industry and its falling competitiveness compared with other eastern European nations, many of whose currencies have fallen sharply during the crisis. In fact the Slovak Finance Ministry forecast only last Friday that foreign direct investment into Slovakia will be much lower this year than originally expected - with the Minister stating he expected a decline in FDI to 0.6 percent of gross domestic product in 2009, compared with a 2.7 percent forecast before the economic and financial crisis hit the country. The worrying thing for me about all this, is not the immediate short term pressure which Slovakia will undoubtedly be under due to the regional crisis, but rather the loss of competitiveness issue, becuase it is ringing bells in my head about what previously happened in the case of Portugal (see my lengthy post on this here).
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The danger is that eurozone membership gets to be seen as a target you strive to achieve, and then relax into once it has been attained. The Southern Europe experience generally is not encouraging in this regard, and as they are finding out now, the hardest work begins after adopting the euro, since there is no currency left to devalue should loss of competitiveness prove severe."
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Não, não sou bruxo, está tudo escrito nas estrelas.
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E os ignorantes e desonestos que não nos falam olhos nos olhos sopbre o que está em causa ...

Trechos de Edward Hugh

sábado, abril 19, 2008

Prever o futuro

É impossível prever o futuro!
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Mas podemos pensar nele. Mas podemos especular sobre ele.
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Para quê?
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Para nos preparar-mos para situações futuras. Para colocarmo-nos questões sobre o que fazer, sobre como nos precavermos, sobre como actuarmos na eventualidade dessas situações realmente ocorrerem.
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Ainda ontem neste blogue comparei a situação portuguesa com a da Islândia (onde se espera que a breve trecho a inflação chegue aos dois dígitos).
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Pois bem, através do blogue Portugal Contemporâneo tive conhecimento de um artigo da revista Forbes onde se prevê o fim do euro. Segundo o artigo, o euro não terá mais de 3 anos de vida.
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É verdade que na base do artigo deve haver algum "wishful thinking" americano, mas o motivo para o fim do euro faz todo o sentido. Alemães de um lado a quererem preservar uma moeda forte com a inflação controlada, do outro lado, italianos e espanhoís, a quererem um euro mais fraco, por causa das exportações.
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Esta informação, que tomo por verdadeira, é impressionante e dá uma dimensão da barbaridade espanhola "For years Spanish home building and buying outstripped that of Germany, Italy and France combined." Não houve nenhuma instituição espanhola que agisse, perante estes números?
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"The tight-money Germans will not push to preserve the euro. A poll released at the end of 2007 by Dresdner Bank showed that 62% of Germans support reinstating the deutsche mark as the country's currency. It appears that their wish will come true."
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Mais uma vez volto a lembrar-me das palavras de FDR "established by the constitution to protect the people's right to sound money".
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Aumentar a competitividade à custa do abaixamento do valor de uma moeda é a solução preguiçosa, não obriga a reflectir sobre o negócio, sobre os clientes-alvo, sobre as formas de comprar, produzir, distribuir,, vender, servir e criar. É apanhar a boleia, é ser um passageiro clandestino que quer chegar ao destino sem pagar o bilhete. E depois a coisa torna-se aditiva, os drogados, vão, mês após mês, ano após ano, pedir mais um abaixamentozito.
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OK, na eventualidade disto acontecer, o que podemos fazer já hoje?

domingo, agosto 19, 2007

Vantagem de termos o euro

"Where money for projects has not been found, we will print it."

Robert Mugabe, President of Zimbabwe, on the government's plan to mint more cash for municipal improvement despite the country's annual inflation rate of at least 4500%.

Revista Time de 13 de Agosto de 2007